segunda-feira, 16 de julho de 2018

Saudações Finais (Cap. 16:19-24)


Saudações Finais
(Cap. 16:19-24)

Vs. 19-24 – Várias saudações de várias assembleias e indivíduos são dadas pelo apóstolo quando ele encerra a epístola. Paulo queria que os Coríntios soubessem que, embora houvesse -coisas sérias em sua assembleia que precisassem ser corrigidas, as outras assembleias ainda estavam em comunhão com eles e os saudavam. Isso foi para confirmar aos Coríntios que as assembleias de outras partes não os haviam abandonado. Se eles se recusassem a corrigir aquelas coisas, ações teriam de ser tomadas por meio das quais eles seriam repudiados como uma assembleia, mas até então ainda estavam em comunhão. Este é um princípio importante. A presença do pecado em uma assembleia não faz com que ela deixe automaticamente de ser uma assembleia reunida ao nome do Senhor (Mt 18:20). É só depois de muita paciência e admoestação a tal assembleia, que prova estar abrigando mal em seu meio em obstinação, que uma ação deve ser feita para limpar o nome do Senhor. Outra assembleia que está moralmente mais próxima do problema– no sentido de ter tido alguma interação anterior com eles em relação ao problema em questão – deve agir em nome das assembleias em geral para rejeitar a assembleia em falta. Eles podem não ser a assembleia geograficamente mais próxima, mas estão moralmente mais próximos do problema.
Paulo encerra com uma advertência solene a qualquer um deles que pudesse não ser salvo. Ele diz: “Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo, seja anátema; Maranata” (v. 22). “Anátema Maranata” significa ser maldito quando o Senhor vier. Ele mencionou em vários lugares da epístola que havia uma forte probabilidade de que houvesse alguns dentre eles que eram meros professantes. Todo verdadeiro crente “amará” o Senhor Jesus Cristo. Eles provam seu amor a Ele guardando Seus mandamentos (Jo 14:15; 1 Co 14:37). Aqueles que não andam em obediência provam que são falsos, e Paulo adverte que sem dúvida julgamento estava esperando por eles.
A “graça” do Senhor Jesus Cristo e o “amor” do apóstolo são recomendados aos Coríntios como o motivo final para forçá-los a agir lidando com as várias coisas que precisavam ser tratadas em relação às desordens em sua assembleia (vs. 23-24).

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