Saudações Finais
(Cap. 16:19-24)
Vs. 19-24 – Várias saudações de várias
assembleias e indivíduos são dadas pelo apóstolo quando ele encerra a epístola.
Paulo queria que os Coríntios soubessem que, embora houvesse -coisas sérias em
sua assembleia que precisassem ser corrigidas, as outras assembleias ainda
estavam em comunhão com eles e os saudavam. Isso foi para confirmar aos
Coríntios que as assembleias de outras partes não os haviam abandonado. Se eles
se recusassem a corrigir aquelas coisas, ações teriam de ser tomadas por meio
das quais eles seriam repudiados como uma assembleia, mas até então ainda
estavam em comunhão. Este é um princípio importante. A presença do pecado em
uma assembleia não faz com que ela deixe automaticamente de ser uma assembleia
reunida ao nome do Senhor (Mt 18:20). É só depois de muita paciência e
admoestação a tal assembleia, que prova estar abrigando mal em seu meio em
obstinação, que uma ação deve ser feita para limpar o nome do Senhor. Outra
assembleia que está moralmente mais próxima do problema– no sentido de ter tido
alguma interação anterior com eles em relação ao problema em questão – deve
agir em nome das assembleias em geral para rejeitar a assembleia em falta. Eles
podem não ser a assembleia geograficamente
mais próxima, mas estão moralmente mais próximos do problema.
Paulo encerra com uma advertência solene
a qualquer um deles que pudesse não ser salvo. Ele diz: “Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo, seja anátema; Maranata”
(v. 22). “Anátema Maranata”
significa ser maldito quando o Senhor vier. Ele mencionou em vários lugares da
epístola que havia uma forte probabilidade de que houvesse alguns dentre eles
que eram meros professantes. Todo verdadeiro crente “amará” o Senhor Jesus Cristo. Eles provam seu amor a Ele guardando
Seus mandamentos (Jo 14:15; 1 Co 14:37). Aqueles que não andam em obediência
provam que são falsos, e Paulo adverte que sem dúvida julgamento estava
esperando por eles.
A “graça”
do Senhor Jesus Cristo e o “amor” do
apóstolo são recomendados aos Coríntios como o motivo final para forçá-los a agir
lidando com as várias coisas que precisavam ser tratadas em relação às
desordens em sua assembleia (vs. 23-24).
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