4) Ressurreição Atestada na Criação
(Cap. 15:35-41)
Vs. 35-41 – O apóstolo se volta para dar
outra evidência da ressurreição – a própria criação. Ele trata com as objeções
racionalistas daqueles que negaram a ressurreição, apontando para a natureza (v.
35). Os racionalistas tentam explorar o fato de que os crentes não podem
realmente explicar a ressurreição. Mas ele diz que é uma posição tola de se
tomar (“insensato”) porque nem eles
podem explicar muitas coisas na criação de Deus.
Paulo
fala de três semelhanças na criação
que mostram que Deus é capaz de fazer corpos de ressurreição.
1)
“Grão” – o método criador de Deus de
germinar sementes reflete a ressurreição (vs. 36-37). A semente que é plantada
no solo morre, mas dela brota a vida de uma nova planta (Jo 12:24). Deus faz um
novo corpo com isso (v. 38).
2)
“Carne” – o método criador de Deus
nas menores criações reflete seu poder de transformar corpos em novas formas.
Muitas criaturas começam em uma forma particular, mas com o tempo, Deus lhes dá
um corpo diferente. Tome a borboleta, por exemplo; a lagarta entra em seu
casulo e permanece em um estado dormente por um tempo e então surge de uma
forma completamente diferente (v. 39).
3)
“Corpos celestes” e “terrestres” – vemos a obra de Deus na
criação inanimada. Os corpos “terrestres”
são as montanhas e colinas, etc., que permeiam a paisagem. Muitos destes já
foram de uma forma diferente, mas por meio de atividade vulcânica sua forma foi
alterada inteiramente. Os corpos “celestes”
são o “Sol” e a “Lua” e as “estrelas”.
Eles também tiveram formas diferentes, mas por meio do que os astrônomos chamam
de “nascimento estelar”, eles se desenvolvem em novas e diferentes formas (vs.
40-41). “Corpos celestes” não são
anjos, como alguns pensaram. Anjos não têm corpos; eles são “espíritos” (Hb 1:7).
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