quarta-feira, 11 de julho de 2018

Questões Difíceis sobre Identificação (Cap. 10:23-30)


Questões Difíceis sobre Identificação
(Cap. 10:23-30)

Vs. 23-30 – Tendo advertido a respeito da comunhão com a idolatria por meio da identificação, o apóstolo continua a responder algumas perguntas que poderiam surgir sobre comer carnes fora do templo do ídolo. As dificuldades poderiam se apresentar nos mercados e nas refeições em casas particulares onde comida fosse oferecida a um ídolo. O mundo pagão estava cheio de ídolos, e a maioria das carcaças de animais vendidas em mercados e consumidas em casas havia sido morta em conexão com sacrifícios a ídolos. Nesse caso, a questão era: “O que eles deveriam fazer em tais situações?” Ele volta ao grande princípio que estabeleceu no capítulo 6:12 em relação à liberdade Cristã. Ele diz: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm [são proveitosas – JND]. Observe: ele a aplica a si mesmo, pois cada um deve estar “inteiramente seguro em seu próprio ânimo” (Rm 14:5). Ele os lembra do princípio Cristão básico do sacrifício por outros, dizendo: “Que ninguém procure sua própria vantagem, mas a do outro” (v. 24 – JND).
Se houvesse pessoas que tivessem uma consciência fraca sobre tais coisas (1 Co 8:7), deviam ter cuidado com o que faziam, não perguntando de onde vinham as carnes quando as compravam ou comiam. Eles deveriam fazer isso “por causa da consciência” desse irmão fraco. Se eles estivessem em uma festa, não deveriam fazer perguntas sobre de onde veio a carne, para que pudessem dizer honestamente que não sabiam a conexão de sua origem (v. 25). Mas se alguém no jantar lhes dissesse voluntariamente que isso “foi sacrificado aos ídolos”, eles não deviam comê-lo de modo a proteger a consciência de um irmão fraco. Este é o tipo de cuidado Cristão que devemos ter uns pelos outros (vs. 27-28). Somos, portanto, governados de alguma forma pela “consciência, não a tua, mas a do outro” (ou seja, nosso irmão). O amor genuíno e a preocupação uns pelos outros nos deixariam contentes em renunciar a alguma liberdade para que nosso irmão fraco não tropeçasse (vs. 29-30).

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