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© Christian Truth Publishing - 9-B Appledale Road Hamer Bay (Mactier) ON P0C 1H0 CANADA - Traduzido, publicado e distribuído no Brasil com autorização do autor por Verdades Vivas - verdadesvivas.com.br
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
segunda-feira, 16 de julho de 2018
Saudações Finais (Cap. 16:19-24)
Saudações Finais
(Cap. 16:19-24)
Vs. 19-24 – Várias saudações de várias
assembleias e indivíduos são dadas pelo apóstolo quando ele encerra a epístola.
Paulo queria que os Coríntios soubessem que, embora houvesse -coisas sérias em
sua assembleia que precisassem ser corrigidas, as outras assembleias ainda
estavam em comunhão com eles e os saudavam. Isso foi para confirmar aos
Coríntios que as assembleias de outras partes não os haviam abandonado. Se eles
se recusassem a corrigir aquelas coisas, ações teriam de ser tomadas por meio
das quais eles seriam repudiados como uma assembleia, mas até então ainda
estavam em comunhão. Este é um princípio importante. A presença do pecado em
uma assembleia não faz com que ela deixe automaticamente de ser uma assembleia
reunida ao nome do Senhor (Mt 18:20). É só depois de muita paciência e
admoestação a tal assembleia, que prova estar abrigando mal em seu meio em
obstinação, que uma ação deve ser feita para limpar o nome do Senhor. Outra
assembleia que está moralmente mais próxima do problema– no sentido de ter tido
alguma interação anterior com eles em relação ao problema em questão – deve
agir em nome das assembleias em geral para rejeitar a assembleia em falta. Eles
podem não ser a assembleia geograficamente
mais próxima, mas estão moralmente mais próximos do problema.
Paulo encerra com uma advertência solene
a qualquer um deles que pudesse não ser salvo. Ele diz: “Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo, seja anátema; Maranata”
(v. 22). “Anátema Maranata”
significa ser maldito quando o Senhor vier. Ele mencionou em vários lugares da
epístola que havia uma forte probabilidade de que houvesse alguns dentre eles
que eram meros professantes. Todo verdadeiro crente “amará” o Senhor Jesus Cristo. Eles provam seu amor a Ele guardando
Seus mandamentos (Jo 14:15; 1 Co 14:37). Aqueles que não andam em obediência
provam que são falsos, e Paulo adverte que sem dúvida julgamento estava
esperando por eles.
A “graça”
do Senhor Jesus Cristo e o “amor” do
apóstolo são recomendados aos Coríntios como o motivo final para forçá-los a agir
lidando com as várias coisas que precisavam ser tratadas em relação às
desordens em sua assembleia (vs. 23-24).
Serviço Sob o Senhorio de Cristo (Cap. 16:10-18)
Serviço Sob o Senhorio de
Cristo
(Cap. 16:10-18)
Vs. 10-18 – Em toda esta passagem de
encerramento, vemos uma bela imagem dos vários servos do Senhor trabalhando em
Sua vinha. Alguns viajavam de um lugar para outro ministrando ao povo do Senhor
– como “Paulo”, “Timóteo” e “Apolo”.
Outros serviam localmente, como “Estéfanas”,
“Fortunato” e “Acaico”. Eles são todos encontrados trabalhando sob o senhorio de
Cristo e sendo dirigidos por Ele em seu trabalho. Não há nenhuma menção deles
se reportando a um conselho missionário que os enviaria para seu local de
trabalho designado, como geralmente é feito hoje. Tal é uma ideia feita pelo
homem que interfere com as responsabilidades imediatas dos servos sob o
senhorio de Cristo.
Este capítulo mostra que quando Cristo
dá dons (Ef 4:11) os homens são diretamente responsáveis para com Ele em seu
ministério. A Cabeça da Igreja está no céu, e dirigirá os membros de Seu corpo
em sua esfera do ministério, se olharem para Ele. Descobrimos que nos primeiros
dias do Cristianismo a obra do Senhor não foi realizada sob uma organização de
homens – nem mesmo dos apóstolos. Isso foi, e ainda é apenas obra do Espírito
de Deus. O que o Espírito então fez, podemos contar com Ele para fazer agora.
As escrituras dizem: “Rogai pois ao
Senhor da seara que mande ceifeiros para a Sua seara.” (Mt 9:38). E novamente: “E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo:
Apartai–Me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então,
jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. E assim estes, enviados pelo Espírito
Santo, desceram a Selêucia” (At 13:2-4).
Essas referências indicam que os servos
do Senhor devem estar livres para agir sob Sua direção imediata. As Escrituras
não dizem nada sobre servos do Senhor sendo controlados por uma organização
terrena de homens, mas pelo Senhor por meio do Espírito Santo. O Senhor, pelo
Espírito, enviou Paulo e Barnabé para o campo, e não há menção deles
reportando-se a um conselho para direção e apoio nesse serviço. Nem há qualquer
menção dos servos do Senhor naquela época frequentando um seminário antes de
ministrarem. A posse de um dom para ministrar a Palavra era a autorização deles
para usarem esse dom (1 Pe 4:10-11). Deveria ser o mesmo hoje.
A Igreja deveria reconhecer um dom como
sendo enviado pelo Senhor e deveria dar à pessoa “as destras em comunhão” nessa obra que faz, como foi o caso em
Antioquia a respeito de Barnabé e Saulo (At 13:3; Gl 2:9). Pode ser um dom
prático ou apoio financeiro. Mas a Igreja ou qualquer organização
paraeclesiástica envolvida no trabalho de enviar servos está realmente
interferindo na responsabilidade imediata do servo de agir sob a direção do
Senhor. Eles tendem a se tornar servos dessa organização para cumprir seus
objetivos e respondem a ela em seu ministério.
Não vemos nada disso nesta passagem ou
em qualquer passagem nas Escrituras. Anteriormente na epístola, Paulo disse que
encorajaria Timóteo a ir a Corinto e lembrar-lhes de seus caminhos em Cristo, e
os exortou quanto à sua responsabilidade de colocar as coisas em ordem (1 Co
4:17). Este era um belo desejo de Paulo, mas era o máximo que podia dizer.
Nenhum apóstolo tinha autoridade sobre outro servo para mandá-lo para um
trabalho se não se sentisse conduzido a fazê-lo. Eles poderiam recomendar e
encorajar alguém nessa direção, mas, em última instância, a pessoa tem de se
sentir guiada pelo Senhor. Ele diz aqui: “E,
se for Timóteo...” (v. 10). Isso mostra que, embora o apóstolo desejasse
que Timóteo fosse a Corinto, entendia que ele tinha de ser dirigido pelo Senhor
nisso. Havia uma possibilidade de que Timóteo não se sentisse conduzido a ir.
Paulo exortou os Coríntios que “se” ele fosse, que o deixassem estar
entre eles “sem temor”. Timóteo era
um jovem trabalhador tímido e precisavam dar-lhe espaço para exercitar seu dom
no ministério. Com a confusão acontecendo em suas reuniões (1 Co 14:26), alguém
como Timóteo nunca seria capaz de trazer uma palavra. Então Paulo disse: “Portanto, ninguém o despreze” (v. 11).
Timóteo não apenas fez “a obra do
Senhor”, mas a fez da mesma maneira e espírito “como” o apóstolo Paulo. Esta foi uma alta recomendação.
Vemos aqui que “Apolo” não estava sob a direção apostólica (v. 12). Paulo disse
que “desejou grandemente” (KJV) que
Apolo fosse a Corinto, mas ele tinha outros lugares em seu coração. Apolo
recorreu ao Senhor e sentiu-se direcionado a não ir naquele momento. O apóstolo,
tendo expressado seu desejo, respeita suas convicções e deixa o servo do Senhor
livre para agir diante de seu Mestre.
Poderíamos nos perguntar se Paulo não
iria a Corinto por causa dos problemas e por que ele incentivava outros servos
a irem? A razão, acreditamos, é que ele era um apóstolo e seria forçado a agir
em juízo entre eles. Portando essa responsabilidade, desejava que os outros
fossem e procurassem trazê-los ao arrependimento, de modo que quando ele fosse,
ele não teria de agir em julgamento.
Os versículos 13-14 indicam que a
assembleia em Corinto não dependia da vinda dos servos do Senhor para
corrigirem as coisas; eles eram diretamente responsáveis perante o Senhor para
colocar as coisas em ordem. Cinco pequenas exortações se seguem. Todas visavam
incitar os Coríntios a agirem em relação à necessidade de corrigir as desordens
em sua assembleia. Ele diz: “Vigiai,
estai firmes na fé: portai-vos varonilmente, e fortalecei–vos. Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade [amor]”.
Vemos no caso de “Estéfanas”, “Fortunato”
e “Acaico”, que também estavam
fazendo a obra do Senhor. Mas foi principalmente em um sentido local. “A família [casa] de Estéfanas” é
colocada diante de nós como modelo de liderança na assembleia. Eles se
destacaram por cuidar do rebanho. Eles tinham “se dedicado [devotado] ao
ministério [serviço] dos santos”
(v. 15). Esta é uma bela recomendação. Nós não lemos que Paulo tivesse nomeado
anciãos naquela assembleia (talvez por causa da carnalidade deles), mas mesmo
que não houvesse ninguém naquele lugar oficialmente, o trabalho de supervisão
continuou.
Este é um exemplo para nós hoje, já que
não temos nenhum apóstolo para indicar os anciãos em nossas assembleias. O
Espírito de Deus ainda pode levantar aqueles que vão liderar e cuidar do
rebanho, e, o trabalho de supervisão ainda pode continuar (At 20:28). Simplesmente
é que não temos nenhum poder apostólico para designá-los oficialmente para esse
lugar. Os Coríntios deviam se “sujeitar”
aos tais (v. 16) e “reconhecê-los”
naquela posição (v. 18). Compare também Hebreus 13:17 e 1 Tessalonicenses
5:11-12.
Descobrimos que, como
era o caso com os outros servos do Senhor, “Estéfanas”,
“Fortunato” e “Acaico” não estavam sob nenhuma direção apostólica. Eles tinham
ido ao apóstolo por sua própria vontade, como guiados pelo Senhor, e supriram
coisas que estavam “faltando” por
parte da assembleia dos Coríntios (v. 17). Esta é uma referência à comunhão
prática deles com o apóstolo que a assembleia, como um todo, não exercitava.
Diante dessa falta, esses três irmãos proviam de seus próprios bolsos.
A Visita Planejada de Paulo a Corinto foi Adiada (Cap. 16:5-9)
A Visita Planejada de
Paulo a Corinto foi Adiada
(Cap. 16:5-9)
Vs. 5-9 – Paulo fala sobre seus planos
de visitar as assembleias na “Macedônia”
e de ir ter com eles em Corinto, mas por enquanto ficaria em “Éfeso” porque ali havia uma porta
aberta no evangelho (vs. 8-9). Isso mostra que não é errado para o servo do
Senhor ter um itinerário ao servi-Lo.
O versículo 6 indica que, embora o servo
possa ter planos definidos em suas viagens, também deve ser flexível nesses
planos. Ele disse que gostaria de ir a Corinto se o Senhor permitisse (vs.
5-6), mas, por enquanto, havia adiado a viagem (v. 7). Se tivesse ido a
Corinto, teria que usar sua autoridade apostólica como uma vara de correção e
julgar muitos deles que estavam em falha. Em vez disso, esperou e procurou
arrependimento neles e a correção das desordens na assembleia. Ele apareceu
dizendo diretamente essas coisas, porque isso poderia ter-lhes dado uma razão
errada para corrigir as coisas. Portanto, sabiamente desistiu e esperou que o
Espírito de Deus agisse neles, produzindo os frutos necessários do arrependimento.
Mais tarde, quando corrigiram as desordens no meio deles, ele escreveu a
segunda epístola e estava livre para lhes dizer por que não foi naquele
momento. Era para “poupá-los” (2 Co
1:23). Ele teria que ter usado seu poder apostólico de maneira disciplinar (1
Co 4:21 – “uma vara”).
EXORTAÇÕES PRÁTICAS DE ENCERRAMENTO (Cap. 16:5-24)
EXORTAÇÕES PRÁTICAS DE ENCERRAMENTO
(Cap. 16:5-24)
Antes de encerrar a epístola, o apóstolo
dá aos Coríntios algumas exortações práticas que esperava que os encorajassem a
fazer a vontade de Deus e as coisas que exortou na epístola.
domingo, 15 de julho de 2018
10) FALHA EM RELAÇÃO ÀS COLETAS (Cap. 16:1-4)
10) FALHA EM RELAÇÃO ÀS COLETAS
(Cap. 16:1-4)
Vs. 1-4 – O apóstolo trata de mais uma
coisa que precisava ser colocada em ordem em Corinto – “a coleta”. O que estava prestes a lhes dizer em relação à coleta
não era algo específico apenas para eles. Ele havia dito o mesmo “as igrejas da Galácia”.
As coletas dos santos devem ser usadas
para as necessidades do povo do Senhor. Pode ser para Seus servos dos quais
recebemos ajuda espiritual (Gl 6:6), ou para necessidades especiais dos pobres
do rebanho (2 Co 8-9). Nesta ocasião Paulo não estava falando de uma coleta
para aqueles que ministravam a Palavra, mas para “os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15:25-26).
Vemos a sabedoria do apóstolo Paulo aqui ao ter esperado que esta situação
surgisse antes de dirigir-se aos santos sobre este assunto. Se fosse para os
cooperadores, teria parecido afinal que Paulo realmente queria uma oferta dos
Coríntios. Mas essa não era sua intenção (2 Cor 12:17). Assim, prudentemente
esperou por esse momento, quando houvesse necessidade para outros. Então
falaria sobre a coleta e a distribuição dela.
Os santos em Jerusalém eram pobres por
várias razões. Sua fé no Senhor Jesus os havia levado a uma severa “perseguição” (At 8:1), e muitos deles
tiveram suas posses terrenas confiscadas (Hb 10:34). Alguns deles foram mortos
e, portanto, deixaram para trás viúvas e órfãos que precisavam de apoio. Havia
também uma “grande fome” nessa área,
e isso pressionava os santos além da medida (At 11:28-30). O que piorou as
coisas foi que os santos em Jerusalém, em seu zelo pelo Senhor, haviam vendido
seus bens e suas terras e casas (At 2:44-45, 4:34-35). Quando o problema
surgiu, ampliou o problema deles, pois não tinham para onde ir para comer e se
abrigar.
Nosso Todo-sábio Deus teve Suas boas
razões ao permitir surgir necessidade em Jerusalém e na Judéia. Tornou-se uma
ocasião para os Cristãos Gentios terem comunhão com os crentes Judeus,
unindo-os de uma maneira muito prática. Os santos Judeus podem ter tido ideia
de não precisarem dos crentes Gentios, ou que os Gentios estavam em uma classe
abaixo deles, mas esta oferta dos crentes Gentios para os pobres santos Judeus
em Jerusalém ajudou a dissipar isso. Isso fez com que os crentes Judeus
elevassem seus corações em agradecimento e apreciação genuína por seus irmãos
Gentios (2 Co 9:11-13). Se houvesse alguma reserva em relação aos Gentios
convertidos antes desta provação, essa expressão de amor e companheirismo a
dissipou.
Paulo lhes disse que deveriam ter
cuidado em ter uma coleta regular “no
primeiro dia da semana”. Este era o dia em que os santos se reuniam
universalmente para partir o pão (At 20:7). Hebreus 13:15-16 conecta esse tipo
de oferta com “sacrifício de louvor a
Deus” (KJV). Ambos são uma função sacerdotal. De fato, ambos são
considerados um “sacrifício” a Deus.
Todas essas ofertas monetárias são dadas ao Senhor como parte de nossa
adoração. Uma vez que esta passagem em 1 Coríntios 16 corresponde com Atos
20:7, quando os santos estivessem reunidos para partir o pão, é justo supor que
ambas as ofertas a Deus seriam dadas ao mesmo tempo na festa da lembrança.
Paulo disse que “cada um de vós” em comunhão deveria ofertar. Alguns erroneamente
pensaram que o marido, que é o cabeça da casa (e aquele que geralmente traz o
dinheiro para a casa), deveria dar em nome de sua casa. Portanto, não haveria
necessidade de a esposa também contribuir.
Isto é o que foi feito no Judaísmo (Nm
7:2), e era certo e apropriado para os Judeus em uma religião natural. No
entanto, o Cristianismo é um contraste direto com o Judaísmo, e não nos
aproximamos de Deus naquele terreno hoje em dia (Jo 4:21-24). Praticar tal
coisa no Cristianismo é confundir relacionamentos naturais com os novos
relacionamentos espirituais para os quais fomos trazidos. No Cristianismo, não
adoramos a Deus como membros de uma família, mas como membros do corpo de
Cristo (1 Co 10:17). A esposa é um membro do corpo de Cristo tanto quanto seu
marido e deve participar desse aspecto da adoração. Essa ideia equivocada pode
ter sido emprestada inadvertidamente do denominacionalismo Cristão. Tais
organizações se aproximam de Deus no que eles chamam de “Adoração em Família”,
mas é mal entendimento da verdadeira adoração Cristã. Uma vez que ambos, irmãos
e irmãs, são sacerdotes, nenhum deles deve ser impedido nesta função sacerdotal
(Hb 13:15-16). Ser casado não deve impedir uma irmã desse privilégio. Ela ainda
continua sacerdotisa depois de casada.
As dádivas deveriam ser guardadas até
que alguém que estivesse viajando para Jerusalém pudesse levar-lhes a oferta.
Note que tudo que tem a ver com o manuseio do dinheiro do Senhor deve ser feito
acima de qualquer suspeita. Uma vez que conheciam melhor o caráter dos que
estavam naquela assembleia, Paulo disse que deveriam escolher “quem quer que” (JND) achassem melhor
para levar as dádivas (v. 3; 2 Co 8:19). Desta forma, estariam “zelando do que é honesto, não só diante do
Senhor, mas também diante dos homens” (2 Co 8:21).
O MOMENTO da Ressurreição (Cap. 15:51-58)
O MOMENTO da Ressurreição
(Cap. 15:51-58)
Vs. 51-58 – Ele prossegue para nos dizer
sobre o “mistério” da ressurreição e
glorificação dos santos. Ele diz: “Nem
todos dormiremos”, o que significa que nem todos os santos morrerão e,
portanto, não precisarão de ressurreição. Mas nos assegura que “todos seremos transformados”
para esse estado glorificado.
Ele identifica duas classes de santos
que estão atualmente em dois estados diferentes: aqueles que morreram e aqueles que estão vivos na Terra. Um é o “corruptível” e o outro é o “mortal”. O “corruptível” refere-se aos corpos dos santos que morreram. Seus
corpos estão se decompondo na sepultura, mas “num momento, num abrir e fechar de olhos”, o “corruptível” se revestirá de “incorruptibilidade”.
O “mortal” refere-se aos corpos dos
santos que ainda estão vivos. Naquele mesmo momento, o “mortal” se revestirá de “imortalidade”.
Isso mostra que somente aqueles cujos corpos estão em estado de corrupção (os
mortos em Cristo) experimentam a ressurreição. Os santos vivos não precisam de
ressurreição, mas precisam ser “transformados”
para seu estado glorificado.
Ao contrário do que muitos pensam essa
passagem não fala do arrebatamento. É
verdade que a glorificação dos santos e o arrebatamento acontecem ao mesmo
tempo – “Num momento, num abrir e fechar
de olhos” – mas o chamado dos santos para o céu não é mencionado aqui. A
palavra “arrebatamento” significa arrancar ou raptar. Isto é o que acontecerá aos santos na vinda do Senhor. Esta
passagem, no entanto, não chega a falar dos santos sendo levados para o céu,
mas se concentra apenas na mudança de seus corpos. Trata estritamente de sua
mudança ao seu estado glorificado. A menção da “última trombeta” sincroniza esta passagem com 1 Tessalonicenses
4:15-17, que fala do arrebatamento dos santos para o céu, por isso sabemos que
isso acontece neste momento. É o “último”
evento na Terra em relação aos tratamentos atuais de Deus com os homens no dia
da graça.
Os versículos 55-56 nos dizem que na
própria cena em que a morte reinou (neste mundo) haverá uma vitória triunfante,
e a exclamação será feita: “Onde está, ó
morte, o teu aguilhão? Onde está, ó Hades (JND), a tua vitória?” É uma dupla “vitória”.
A “morte” que reivindicou o corpo, e
o “Hades” (JND) que segurou os
espíritos desencarnados dos santos, sucumbirão à vitória de Cristo.
Três Fases da Vitória sobre a Morte
A remoção completa e final da morte na
criação ocorre em três fases:
Primeiramente,
para o crente, a morte é “anulada”
agora pela ressurreição de Cristo (2 Tm 1:10 – JND). Isto é, o terrível fator
da morte foi retirado. Visto que Cristo desceu ao “pó da morte” e a anulou (Sl 22:15), resta apenas sua “sombra” para os filhos de Deus passarem
(Sl 23:4). Antes da morte e ressurreição de Cristo, Satanás exerceu “o poder da morte” sobre as
consciências dos homens, fazendo-os temer o que está além dela. Ele usou “o rei dos terrores”, que é o medo da
morte, para sua vantagem, mantendo os homens em cativeiro e medo (Jó 18:14).
Mas Cristo entrou na morte e roubou do diabo seu poder para aterrorizar o
crente com a morte. No outro lado da morte, o Senhor agora está com as “chaves da morte e do Hades” (ATB) em
Suas mãos, e Ele está dizendo: “mas eis
que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do Hades”
(Ap 1:18 – ATB). Ele conquistou a morte tendo soltado suas “ânsias” (At 2:24). As ânsias são medos
em conexão com o que está além da morte. Desde que Cristo soltou as ânsias da
morte, o crente iluminado que a enfrenta não precisa temer.
Em segundo
lugar, na vinda do Senhor, Ele efetuará uma grande “vitória” sobre a morte e o Hades. Os corpos dos santos vivos serão
“transformados” para um estado
glorificado, onde não serão mais afetados pela morte (Fp 3:21). Os santos que
terão morrido serão ressuscitados e glorificados, e “transformados” para um estado glorificado. Assim, também não
estarão mais sujeitos à morte.
Em terceiro
lugar, após o milênio, o Senhor destruirá a morte completamente, lançando “a morte e o Hades” (JND) no “lago de fogo” (Ap 20:14; 1 Co 15:26).
Portanto, houve uma anulação da morte agora, mas haverá uma grande vitória sobre a morte na vinda do Senhor (no que diz respeito aos
santos); e depois do Milênio, haverá a completa destruição da morte.
Esses fatos concernentes à vitória de
Cristo sobre a morte levaram o apóstolo a falar de dois efeitos práticos que
devem resultar em todo Cristão de mente correta. A primeira é dar graças (v. 57) e a segunda é a energia em servir ao Senhor (v. 58).
Que tremendo poder a ressurreição tem em
nossas vidas praticamente, e que maravilhosa esperança ela dá. Cristo está vivo
por meio da ressurreição e Ele nos ressuscitará para viver com Ele (1 Ts 5:10).
Que maior incentivo, que maior motivo poderíamos ter para viver e servi–Lo?
A MANEIRA da Ressurreição (Cap. 15:42-50)
A MANEIRA da Ressurreição
(Cap. 15:42-50)
Vs. 42-50 – Paulo fala então da
realidade da ressurreição do corpo humano, dizendo: “Assim também a ressurreição dos mortos” (v. 42). Se Deus pode
fazer isso de várias maneiras na criação, Ele também pode fazê-lo com o corpo
humano.
Ele prossegue a nos dizer da maneira como isso acontecerá. Paulo
mostra que, na ressurreição, os santos não recebem um “novo” corpo, como dizem
alguns, mas uma “transformação”
milagrosa ocorre no mesmo corpo em que eles viviam (Fl 3:21). Para enfatizar
isso, ele diz: “Ele – exatamente o
mesmo corpo que morreu – é
ressuscitado…” (JND) (mencionado quatro
vezes nos vs. 42-44). Isso é importante, porque dizer que os santos recebem
novos corpos realmente nega a ressurreição dos corpos em que eles viveram. Se
eles adquirem novos corpos, então, seus corpos antigos, afinal, não ressuscitam
dos mortos! Para guardar-se contra isso, as Escrituras são cuidadosas em nunca dizer que os corpos da
ressurreição dos santos são “novos” nesse sentido. Quando se fala em
ressurreição, sempre diz: “transformado”
(1 Co 15:51-52; Fl 3:21; Jó 14:14). Isso define o que acontece no momento da
ressurreição com mais precisão. Esse velho corpo será ressuscitado,
transformado e glorificado, tudo “Num
momento, num abrir e fechar [piscar
– JND] de olhos, ante a última trombeta”
(1 Co 15:52).
Ele dá quatro descrições de morte e sepultamento e, em seguida, quatro
descrições correspondentes da ressurreição e do estado glorificado do corpo
humano.
1)
“Corrupção” – “incorrupção” (v. 42). Isso tem a ver com a condição.
2)
“Desonra” (JND) – “glória” (v. 43). Isso tem a ver com a aparência.
3)
“Fraqueza” – “vigor” (v. 43). Isso tem a ver com capacidade.
4)
“Natural” (JND) – “espiritual” (v. 44). Isso tem a ver
com o caráter.
Não devemos confundir o que é natural
com o que é pecaminoso. Do “primeiro
homem” (v. 45) nunca é dito ser
pecador, enquanto o “velho homem” é nada senão pecado (Rm 6:6; Ef
4:22). Quando Cristo veio a este mundo, Ele Se tornou o “segundo Homem”, mas não
foi até que Ele ressuscitasse dentre os mortos que Se tornou o “último Adão”. Como o “segundo Homem” Ele exibiu uma nova ordem de
humanidade em perfeição moral na Sua vida aqui. Na ressurreição, como o “último Adão”, nada O sobrepujará e à Sua nova raça da criação sob Ele. Não
haverá outra cabeça nem outra raça de homens depois. Esta nova raça de criação
dos homens é a última raça de homens que Deus fará. É uma raça perfeita que não
pode ser tocada com pecado, nem pode ser melhorada, e assim, não haverá
necessidade de qualquer outra raça para substituí-la.
Alguns contrastes nos são dados para
ajudar a entender a vasta diferença entre as duas raças de homens sob Adão e sob
Cristo.
- Adão foi “feito”.
- Cristo não foi feito [a palavra está em itálico e não deve estar no texto – KJV[1]
- Adão era uma alma (natural).
- Cristo é “um espírito vivificante” (espiritual).
- Adão era uma criatura.
- Cristo é o Criador.
Como “um espírito vivificante”, o Senhor como o último Adão soprou sobre
os discípulos e, assim, simbolicamente os ligou a Ele sob Sua liderança nesta
raça da nova criação de homens (Jo 20:22). Agora, para todos os que creem no
Senhor Jesus Cristo, são feitos parte dessa raça e são novas criaturas em
Cristo em virtude do novo nascimento e da habitação do Espírito Santo (2 Co
5:17). Haverá plena conformidade de todos os membros desta raça com a Cabeça –
Cristo – embora ainda não seja vista. Eles têm agora a nova vida que pertence a
essa nova ordem de criação, mas em breve “traremos
também a imagem do celestial” (v. 49) no sentido de que todos serão
fisicamente glorificados como Cristo em Sua vinda (1 Jo 3:2). A nova ordem da
humanidade trazida por Cristo em ressurreição é:
V. 47 – celestial na origem.
V. 48 – celestial em caráter.
V. 49 – celestial no destino.
Quando glorificados, os santos não terão
suas doenças e velhice, etc. Eles estarão no “orvalho” de sua “mocidade”
como Cristo, que estará no “orvalho”
de Sua “mocidade” (Compare com o
Salmo 110:3 com Filipenses 3:21). Suas naturezas pecaminosas caídas serão
erradicadas para sempre, e não pecarão mais (Hb 11:40, 12:23 – “aperfeiçoados [feitos perfeitos – JND]”).
Os frágeis corpos de humilhação que
temos agora “não podem herdar o reino de
Deus” em sua condição atual; eles exigirão uma mudança. Isso leva o apóstolo
a nos dizer como e quando obteremos esses corpos
espirituais e incorruptíveis.
[1] N. do T.: Nem subentendida como na ARC e ATB.
4) Ressurreição Atestada na Criação
4) Ressurreição Atestada na Criação
(Cap. 15:35-41)
Vs. 35-41 – O apóstolo se volta para dar
outra evidência da ressurreição – a própria criação. Ele trata com as objeções
racionalistas daqueles que negaram a ressurreição, apontando para a natureza (v.
35). Os racionalistas tentam explorar o fato de que os crentes não podem
realmente explicar a ressurreição. Mas ele diz que é uma posição tola de se
tomar (“insensato”) porque nem eles
podem explicar muitas coisas na criação de Deus.
Paulo
fala de três semelhanças na criação
que mostram que Deus é capaz de fazer corpos de ressurreição.
1)
“Grão” – o método criador de Deus de
germinar sementes reflete a ressurreição (vs. 36-37). A semente que é plantada
no solo morre, mas dela brota a vida de uma nova planta (Jo 12:24). Deus faz um
novo corpo com isso (v. 38).
2)
“Carne” – o método criador de Deus
nas menores criações reflete seu poder de transformar corpos em novas formas.
Muitas criaturas começam em uma forma particular, mas com o tempo, Deus lhes dá
um corpo diferente. Tome a borboleta, por exemplo; a lagarta entra em seu
casulo e permanece em um estado dormente por um tempo e então surge de uma
forma completamente diferente (v. 39).
3)
“Corpos celestes” e “terrestres” – vemos a obra de Deus na
criação inanimada. Os corpos “terrestres”
são as montanhas e colinas, etc., que permeiam a paisagem. Muitos destes já
foram de uma forma diferente, mas por meio de atividade vulcânica sua forma foi
alterada inteiramente. Os corpos “celestes”
são o “Sol” e a “Lua” e as “estrelas”.
Eles também tiveram formas diferentes, mas por meio do que os astrônomos chamam
de “nascimento estelar”, eles se desenvolvem em novas e diferentes formas (vs.
40-41). “Corpos celestes” não são
anjos, como alguns pensaram. Anjos não têm corpos; eles são “espíritos” (Hb 1:7).
3) Ressurreição Atestada nas Convicções de Cristãos Piedosos (Cap. 15:29-34)
3) Ressurreição Atestada nas Convicções de Cristãos Piedosos
(Cap. 15:29-34)
Vs. 29-34 – O apóstolo retoma seu
argumento para o fato da ressurreição, fazendo algumas perguntas. Elas giram em
torno das convicções de Cristãos piedosos e sinceros.
Ao falar sobre ser “batizado pelos [no
lugar de] mortos”, Paulo não estava
ensinando que se uma pessoa morresse em seus pecados, ela poderia ser ajudada
por alguém sendo batizado em seu nome. Se a Escritura ensina que uma pessoa não
pode salvar-se ao ser batizada (1 Pe 3:21), então certamente não pode salvar
outra pessoa por meio desse ato. Os “mortos”
mencionados aqui não são pessoas perdidas, mas Cristãos que terminaram sua vida
de serviço no testemunho pelo Senhor e foram estar com Ele. Aqueles que estavam
sendo “batizados pelos [no lugar dos] mortos” eram novos crentes que estavam
sendo salvos e entrando nas fileiras do testemunho Cristão “em lugar de” aqueles que haviam morrido. O batismo é a maneira
formal pela qual alguém ocupa seu lugar nas fileiras Cristãs.
Naqueles dias, havia uma probabilidade
muito alta de que, se alguém recebesse a Cristo como seu Salvador, e então
fosse batizado, pudesse morrer como um mártir. Paulo menciona esse risco em sua
vida, dizendo: “cada dia morro”. Ele
estava se referindo ao seu encontro com homens bárbaros em Éfeso, a quem ele
chama de “bestas” (At 19:23-41; 1 Co
16:8-9). Ele estava falando de sua exposição à morte física diariamente, e não
alguma aplicação experimental da morte em sua alma, como alguns pensavam. Não
há exortação para o Cristão morrer. Ele está morto posicionalmente (Rm 6:2).
O ponto que Paulo estava frisando era
que havia uma possibilidade muito real de ser morto ao entrar no terreno do
testemunho Cristão. Sua pergunta era: por que alguém iria querer entrar naquele
terreno e provavelmente morrer se não houvesse esperança após a morte? Por que
alguém iria querer colocar sua vida “toda
a hora em perigo” se não houvesse nada além dessa vida para o que se viver?
Por que então os crentes estariam dispostos a suportar a perseguição e fazer
sacrifícios?
O ponto do apóstolo é que as convicções
dos Cristãos ao estarem dispostos a defender Cristo sustentam um testemunho
convincente do fato de que existe tal coisa como ressurreição. Essas pessoas
estavam tão profundamente convencidas disso que estavam dispostas a colocar
suas vidas em risco. Negar a ressurreição apenas destrói os incentivos para se
viver e servir ao Senhor. Se não houvesse nada além da morte, a pessoa poderia
simplesmente dizer: “Comamos e bebamos,
que amanhã morreremos” (v. 32). O motivo que compele à correta vida e
serviço Cristão é que há tudo para o que se viver depois da morte. Por que se
preocupar em viver uma vida santa? Por que se preocupar em servir ao Senhor, se
não fosse assim?
Paulo relaciona a falta de entendimento
deles sobre este ponto fundamental da fé Cristã com as más associações. Ele
diz: “as más conversações corrompem os
bons costumes” (v. 33). Os Coríntios tiveram contato com maus mestres, e
isso os afetou de maneira negativa. O apóstolo adverte que as consequências de
se absorver tal doutrina errônea sobre a ressurreição também leva à má moral.
(Algumas versões traduzem “costumes”
como “moral”) É um fato; má doutrina
leva à má prática. Isso corrompe a boa moral. Ele os exorta, portanto, a “vigiar” para a justiça prática “e não pecar”. Tais más conversações
eram um pecado, e os estavam corrompendo. Eles precisavam se separar de tais
mestres que os estavam corrompendo. Ele trata longamente disso em sua segunda
epístola.
2) Ressurreição Atestada por Testemunhas Oculares (Cap. 15:5-28)
2) Ressurreição Atestada por Testemunhas Oculares
(Cap. 15:5-28)
Vs. 5-28 – O apóstolo passa a enumerar
fiéis testemunhas oculares que viram o Senhor depois que Ele ressuscitou dentre
os mortos, confirmando assim a ressurreição. Todas essas aparições aconteceram
nos “quarenta dias” após a
ressurreição do Senhor (At 1:3). Elas foram chamadas Cristofanias. Observe que
ele não menciona as aparições do Senhor às mulheres (Mt 28:9-10; Jo 20:11-18).
Não é que elas não pudessem ser confiáveis, mas que não é lugar das irmãs serem
testemunhas públicas na confirmação da ressurreição do Senhor.
Seis testemunhas
1)
V. 5a – “Cefas”. Isso foi em relação
à restauração privada de Pedro ao Senhor.
2)
V. 5b – “Os doze”. Este é um termo
administrativo e não o número real de apóstolos. O Senhor realmente apareceu a
apenas dez dos apóstolos nessa ocasião (Lc 24:36-48; Jo 20:19-23). Judas havia
se enforcado e Tomé não estava presente nessa ocasião. E Matias não havia sido
escolhido até após serem concluídas
todas as aparições da ressurreição do Senhor. Os dez outros representaram o
ofício administrativo de apostolado daquela época, o que significa “os doze”.
3)
V. 6 – “quinhentos irmãos”. Estes
aparentemente eram crentes Galileus.
4)
V. 7a – “Tiago”.
5)
V. 7b – “Todos os apóstolos”.
6)
V. 8 – “me apareceu também a mim (Paulo)”.
Os efeitos práticos da doutrina da ressurreição
(cap. 15:8-11)
Vs.
8-10 – Caso alguém pense que a verdade da ressurreição é meramente um credo
formal do Cristianismo que não tem nenhum significado prático na vida Cristã,
Paulo abre um parêntese para mostrar que tal noção é falsa. A doutrina da
ressurreição de Cristo tem grande poder prático em transformar vidas. Isso
mudou a vida de Paulo dramaticamente.
1) V.
8 – Converteu–o. Seu chamado era tal
que ele era “um nascido fora de tempo”
(ARA) “como a um abortivo” (At
9:1-9). Esta é uma referência dele nascer prematuramente antes de um
remanescente da nação de Israel crer n’Ele em um dia futuro. Ele “antecipadamente creu em ‘o Cristo’”[1]
(Ef 1:12 – JND).
2) V.
9 – Produziu humildade nele. Sua
avaliação de si mesmo era de “que não
sou digno de ser chamado apóstolo”.
3) V.
10a – Isso deu a ele um profundo senso de
apreciação pela graça de Deus. Ele disse: “Mas pela graça de Deus sou o que sou”.
4) V.
10b – Produziu um desejo ardente de
servir ao Senhor com toda a sua energia. Ele disse: “antes trabalhei muito mais do que todos eles”.
1) V.
11 – Deu poder à mensagem do
evangelho que ele pregou, para que as almas sejam levadas a crer. A conversão
dos Coríntios foi um exemplo. Ele diz: “...
e assim haveis crido”.
As consequências solenes de negar a ressurreição
(Cap. 15:12-19)
Vs.
12-19 – Paulo então se volta para declarar as consequências solenes de negar a
ressurreição. As ramificações são devastadoras (Observe os sete “se” nesses
versículos). Se não há ressurreição:
1)
As Escrituras não são verdadeiras (v. 12).
2)
O próprio Cristo não ressuscitou e, portanto, não temos um Salvador (v. 13).
3)
A pregação dos apóstolos e a fé dos Coríntios foram em vão – eles acreditaram
em uma fábula (v. 14).
4)
Os apóstolos eram testemunhas falsas em quem não se podia confiar (vs. 15-16).
5)
Os Coríntios ainda estavam em =seus pecados perante Deus e, portanto, rumo à
uma eternidade perdida (v. 17).
6)
Os santos que dormem pereceram (v. 18).
7)
Os Cristãos seriam muito infelizes, não tendo esperança neste mundo (v. 19).
Os resultados de longo alcance da ressurreição (parêntese
cap. 15:20-28)
Vs.
20-28 – Ele então abre um parêntese (JND) onde traça os resultados de longo
alcance da ressurreição. Ele mostra que Deus não apenas vencerá a morte por
meio da ressurreição, mas também vencerá a
causa da morte, que é o pecado.
Não só Cristo ressuscitou dentre os mortos,
mas também todos os homens
ressuscitarão dentre os mortos – tanto os salvos como os perdidos. Ele usa dois
termos para indicar isso; ele fala da ressurreição “dentre os mortos” (v. 20 – ATB) e “a ressurreição dos mortos” (v. 21).
A ressurreição “dentre os mortos” também é chamada de “primeira ressurreição” e envolve somente pessoas justas (Ap 20:5).
Há pelo menos dez relatos nas Escrituras de pessoas sendo ressuscitadas dentre
os mortos, mas nenhuma delas pertenceu
à primeira ressurreição (1 Rs 17:21-22; 2 Rs 4:34-36, 13:20-21; Mt 9:24-25;
27:52-53; Lc 7:11-15; Jo 11:38-44; At 9:36-41, 14:19-20, 20:9-12). Aqueles que
se levantarem “dentre os mortos” na “primeira ressurreição” ressuscitarão
em seus corpos glorificados (Fp 3:21). Cada um desses dez relatos mencionados, onde
pessoas ressuscitaram dentre os mortos, tornaram a morrer e ainda aguardam a
primeira ressurreição.
A “primeira
ressurreição” tem três fases. Cristo foi ressuscitado primeiro como “as primícias” (v. 23; At 26:23). A
segunda fase ocorrerá em Sua vinda (o Arrebatamento) quando Ele ressuscitará os
justos que morreram no longo intervalo de tempo – “os que são de Cristo, na Sua vinda” (v. 23; 1 Ts 4:15-18). A
terceira fase envolverá aqueles que morrerão a morte de um mártir durante o
período da Tribulação. Eles serão ressuscitados ao final da Grande Tribulação
(Ap 6:9-11; 14:13).
“A
ressurreição dos mortos” é um termo que fala da
ressurreição de uma maneira geral, que inclui os perdidos. Ele diz: “assim também todos serão vivificados em
[por] Cristo” (v. 22). Os perdidos
serão ressuscitados ao final dos tempos (depois do Milênio) e então serão
julgados (Ap 20:11-15).
Quando o “fim” do tempo é alcançado, que é depois que o Milênio tiver
terminado, o Senhor entregará o reino a Deus em um estado de perfeição. Nem
Adão, Moisés, Salomão, Israel nem a Igreja mantiveram o testemunho que lhes foi
confiado. Todo vaso de testemunho ao longo do tempo foi quebrado. Haverá apenas
Um Administrador fiel do que foi colocado em Sua mão – Cristo. Tendo de Deus recebido
o reino (Lc 19:12), manterá perfeitamente a glória de Deus nele por 1.000 anos
(Is 32:1). Então, depois que o tempo tiver terminado, Ele o entregará de volta
a Deus, não apenas na condição em que foi recebido, mas com uma glória
aprimorada! Quando Ele o receber, nem todos os inimigos serão abatidos. Ele vai
colocá-los todos sob Seus pés e reinar por 1.000 anos. “Todo o império, e toda a potestade e força” no céu e na Terra serão
tratados em justiça por Cristo. A “Morte”
em si será o último inimigo a ser removido (v. 26). O Senhor não devolverá o
reino até que o tenha levado a um estado de perfeição. Este será o fruto da
reconciliação no seu sentido mais pleno (Cl 1:20). No final, tudo na criação
estará livre dos efeitos do pecado. Poderíamos imaginar que Ele entregaria a
Deus um estado desordenado de coisas?
O reino será entregue
ao Pai para que o Filho seja livre para dedicar-Se plenamente à Sua noiva (Ap
21:2). Ser um Homem para sempre significará que Ele “Se sujeitará àqu’Ele” (Deus) para
sempre (v. 28).
[1] “O Cristo” é uma expressão nos escritos de Paulo que se refere à união mística de
Cristo, a Cabeça, e os membros do Seu corpo, pela habitação do Espírito Santo
(1 Co 12:12-13 – JND).
O FATO DA RESSURREIÇÃO 1) Ressurreição Atestada pela Escritura (Cap. 15:3-4)
O FATO da Ressurreição - Quatro Coisas que o Comprovam
(Cap. 15:1-42)
O apóstolo ocupa-se em provar a
realidade da ressurreição, apontando para quatro
coisas.
1) Ressurreição Atestada pela Escritura
(Cap. 15:3-4)
Vs. 3-4 – Ele começa com a mais
confiável de todas as provas – as Sagradas Escrituras. Sem dúvida Paulo estava se
referindo às Escrituras do Antigo Testamento, pois o Novo Testamento ainda não
havia sido escrito. Ele diz: “Cristo
morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras”. E então, “ressuscitou ao terceiro dia, segundo as
Escrituras”. Ele não toma tempo citando várias passagens, pois eles, sendo
cheios de todo conhecimento (1 Co 1:5), eram conhecedores delas.
Não obstante, o Antigo Testamento está
repleto de passagens que nos dizem que o Messias morreria e ressuscitaria
novamente. Ele seria um Messias sofredor antes de ser um Messias reinante. Há
mais de 25 profecias do Antigo Testamento cumpridas na morte e ressurreição de
Cristo (Sl 16:10-11, 18:4-5, 22:15, 21b, 31:1-5, 102:24; Is 53:9-11, etc.).
Somente um infiel negaria as Escrituras. “As
palavras do Senhor são palavras
puras, como prata refinada em
forno de barro, purificada sete vezes” (Sl 12:6). “O céu e a Terra passarão, mas as Minhas palavras não hão de passar” (Mt
24:35). “Para sempre, ó Senhor, a Tua palavra
permanece no céu” (Sl 119:89).
Quatro fatos fundamentais do evangelho
1)
“Cristo morreu por nossos pecados” –
para tirar os nossos pecados (1 Jo 3:5).
2)
“Ele foi sepultado” – para nos eximir
(Rm 6:5-6; Gl 2:20).
3)
“Ele ressuscitou” – para nos levar a
uma nova posição diante de Deus (Rm 4:25-5:2).
4)
“Ele foi visto” – para ser um objeto
da nossa fé (Jo 20:20).
Doze razões por que Deus ressuscitou o Senhor Jesus
dos mortos
1)
Para cumprir as Escrituras (1 Co 15:3-4).
2)
Para provar que o Senhor Jesus é o Filho de Deus (Rm 1:4).
3)
Para estabelecer um selo de aprovação na obra consumada do Senhor na cruz (1 Pe
1:21).
4)
Para que o Senhor fosse posto como um objeto de fé para a salvação (Rm 10:9).
5)
Para a nossa justificação (Rm 4:25).
6)
Para que o Senhor seja a Cabeça da raça da nova criação (Cl 1:18).
7)
Para que o Senhor possa realizar Sua presente intercessão sumo sacerdotal (Rm
8:34; Hb 7:25).
8)
Para que possamos dar fruto a Deus em nossas vidas (Rm 7:4).
9)
Para que o Senhor seja as primícias dos que dormem (1 Co 15:20).
10)
Para fortalecer a fé de Seus discípulos para testemunhar por Ele (At 2:32-36).
11)
Para demonstrar o poder de Deus para trazer o reino de acordo com as promessas
do Antigo Testamento (Ef 1:19-20).
12)
Para dar segurança a todos os homens do juízo vindouro (At 17:31).
O Evangelho Fundado na Ressurreição de Cristo (Cap. 15:1-2)
O Evangelho Fundado na
Ressurreição de Cristo
(Cap. 15:1-2)
Vs. 1-2 – Ele volta para “notificar” a eles os primeiros
princípios do evangelho. Ele assegurou-lhes que aqueles que realmente “receberam” o evangelho foram “salvos”. Mas acrescenta: “…se o retiverdes tal como vo-lo tenho
anunciado; se não é que crestes em vão”. Isto foi para a consciência
daqueles que entre eles eram meros professantes e que haviam abandonado a verdade
da ressurreição. Reter a verdade do evangelho comprova a realidade da fé de uma
pessoa. Um verdadeiro crente se apegará aos fundamentos do evangelho, mas o
mero professante não. Desistir de algo tão fundamental quanto à ressurreição,
põe em dúvida se tal pessoa é realmente salva. O que Paulo estava dizendo é que
aquele que adultera os fundamentos do evangelho corta o próprio terreno abaixo
de seus pés, sobre o qual professa estar! Ele estava dizendo: “Você tem certeza
que realmente quer negar a ressurreição porque o fazendo, antes de mais nada, só
prova que você nunca foi salvo?”
Um Cristão pode se tornar deficitário em
alguns pontos da verdade e abrir mão de algo que já defendeu, mas não desistirá
dos pilares da fé. Somente um apóstata faria isso. O apóstolo não está dizendo
que se alguém não “retiver” a
verdade do evangelho, perderá sua salvação, mas se alguém não “retiver” os fundamentos do evangelho,
é porque, antes de tudo, nunca foi salvo. Portanto, se a ressurreição fosse
apenas um mito, então a crença dos Coríntios era “em vão”, porque tudo o que eles tinham professamente recebido no
Cristianismo dependia disso. Não era que eles eram deficientes na fé, mas que
estavam errados no que eles acreditavam. Acreditar em algo “em vão” é acreditar em algo que não é verdade.
9) FALHA EM MANTER A SÃ DOUTRINA (Cap. 15)
9) FALHA EM MANTER A SÃ DOUTRINA
(Cap. 15)
A Assembleia Local é Responsável
por Guardar a Sã Doutrina em seu Meio
O apóstolo se volta para enfatizar a
importância de a assembleia local manter a sã doutrina. A assembleia como a
casa de Deus deve ser “a coluna e
firmeza [base] da verdade” (1 Tm 3:15). Como “coluna”, é para dar testemunho de toda
a verdade de Deus por sustentá-la; como “base”,
é apoiar a verdade pela piedade prática na vida dos santos. É triste dizer que
os Coríntios estavam desviados disso. Alguns deles haviam abandonado a doutrina
fundamental da ressurreição e muitos outros deixando a desejar na prática da
piedade.
Abandonar essa grande pedra angular da
fé Cristã era algo sério, pois cortava pela raiz o próprio fundamento sobre o
qual eles estavam. “Se forem destruídos
os fundamentos, que poderá fazer o justo (Sl 11:3 – ARF). Talvez isso tenha
vindo por meio da influência dos Saduceus que negam a ressurreição (Mt 22:23;
At 23:8). Qualquer que tenha sido a fonte foi definitivamente pior que o que “Himeneu e Fileto” estavam difundindo
(2 Tm 2:17-18). Esses dois mestres errôneos não negaram a ressurreição, mas
tinham uma ordem errada dos eventos referentes à ressurreição. Eles estavam
ensinando que a ressurreição já tinha acontecido. Os Coríntios, no entanto,
estavam sustentando algo muito pior – estavam negando a ressurreição
completamente! O apóstolo sabiamente deixou este mais sério de todos os erros
para corrigir no fim de sua epístola. O capítulo começa com a morte de Cristo e
termina com a vinda de Cristo.
O Lugar das Irmãs em Reuniões Públicas
O Lugar das Irmãs em
Reuniões Públicas
(Cap. 14:34-40)
Vs. 34-35 – Na igreja
de Corinto, as irmãs estavam falando nas reuniões de ministério. Pode ser que
estivessem fazendo perguntas. O apóstolo aproveita esta oportunidade para
mostrar o lugar que Deus quer que as irmãs tenham nas reuniões públicas. Elas
não deveriam “falar”, mas “estarem sujeitas, como também ordena a
lei”. Quando uma irmã exerce seu dom de ministrar a Palavra, é chamada de “profetisa” (veja 2 Rs 22:14). Mas
Paulo disse no versículo 29: “E falem dois
ou três profetas”. Ele não disse: “E falem dois ou três profetas e
profetisas”.
Alguns pensaram que
Paulo não estava proibindo as irmãs de ministrar a Palavra, mas simplesmente
restringindo sua tendência de conversar umas com as outras enquanto ocorriam as
reuniões, e assim perturbando. No entanto, a palavra “falar” aqui é a mesma palavra usada no versículo 29, que se refere
aos irmãos (profetas) falando das Escrituras. Se aqui isso significa conversar,
então lá significa conversar! Achamos difícil acreditar que o apóstolo estava
encorajando os “profetas” a
conversarem na reunião, em vez de ministrarem a Palavra. Portanto, concluímos
que as irmãs estavam falando de coisas espirituais, talvez fazendo perguntas
nas reuniões.
A solução de Paulo para
as perguntas que as irmãs pudessem ter, seria perguntar aos seus maridos no
ambiente doméstico, e não nas reuniões. Ele disse: “interroguem em casa a seus próprios maridos”. Alguns se perguntam
o que as irmãs deveriam fazer se não tivessem marido. A resposta está no fato
de que a palavra “maridos” não se
refere exclusivamente a homens casados, mas sim a homens da família. A palavra “maridos” também pode ser traduzida
como “homens” e talvez devesse ser
traduzida assim aqui (At 1:16; 13:38). Portanto, se uma irmã não tivesse
marido, ela poderia perguntar a um dos irmãos.
Paulo não proibiu as
irmãs de orarem ou profetizarem. 1 Coríntios 11:5 permite tal atividade (veja
também At 21:9). Contudo, este capítulo afirma claramente que tal ministério
das mulheres não é permitido “nas
assembleias”. A esfera das irmãs para profetizar é a esfera doméstica, fora
das reuniões públicas da assembleia.
A maioria dos Cristãos
concordará que Deus tem papéis distintos para o homem e a mulher, e acredita
que devam ser observados, mas apenas em nossos relacionamentos naturais em
casa. Quando se trata da assembleia, acham que tais distinções de macho e fêmea
não devem ser consideradas, porque a Palavra de Deus diz: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem
fêmea; porque todos vós sois um
em Cristo Jesus” (Gl 3:28). Muitos teólogos acreditam que essa declaração
universal se sobrepõe às ordenanças mais específicas contidas em outras
declarações de Paulo em 1 Coríntios 14:34-35 e 1 Timóteo 2:11-12.
Esse mal-entendido vem
da falha em se distinguir entre posição e prática. A chave que desfaz essa
aparente contradição está em entender o que significa o termo “em Cristo Jesus”. O termo descreve o
lugar de aceitação do crente diante de Deus na posição que Cristo ocupa agora
como um Homem em glória. Simplificando: “em
Cristo” significa estar no lugar de Cristo diante de Deus. É a nossa
posição Cristã diante de Deus na nova
criação e está inseparavelmente ligada à habitação do Espírito Santo. Paulo usa
isso muitas vezes em suas epístolas (Rm 8:1; Ef 1:3; 2 Co 5:17; Gl 6:15; Ef
2:13, etc.). O ponto em Gálatas 3:28 é que todos os crentes, independentemente
de sua nacionalidade, origem social ou sexo, são todos igualmente abençoados
naquele lugar de aceitação diante de Deus. É um termo posicional. No entanto, 1 Coríntios 14 e 1 Timóteo 2 referem-se a
uma ordem prática de coisas entre os
Cristãos na Terra. Gálatas 3 está falando do que somos “em Cristo”, mas 1 Coríntios 14 está falando do que devemos fazer “nas assembleias”. Um está diante de
Deus no céu; o outro está entre os
homens na Terra. Quando entendermos a
diferença entre as duas coisas, veremos que os lugares e serviços dos irmãos e
irmãs na assembleia são bem distintos.
Alguns acham que essa
proibição de mulheres falarem na assembleia se aplicava apenas naquela época à
Corinto, que era uma cidade particularmente famosa por ter mulheres
escandalosas e despudoradas. É-nos dito que essas mulheres Coríntias
continuavam em seus velhos hábitos depois de serem salvas e, assim, isso levou
distúrbios às reuniões. A resposta de Paulo a esse problema local era que
ficassem em silêncio até saberem como se comportar melhor. Assim, concluem que
este preceito do apóstolo não tem aplicação às mulheres na Igreja hoje.
Mais uma vez, é pura
suposição dizer que as mulheres estavam agindo assim. As Escrituras não dizem
que este foi o problema. Além disso, simplesmente não há verdade na ideia de
que essas instruções eram apenas para Corinto. O início desta epístola mostra
que os princípios dados na epístola são para mais do que apenas aqueles naquela
assembleia, mas para “todos os que em
todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 1:2).
Esta mesma passagem em questão em 1 Coríntios 14 nos diz claramente que esse
preceito era para “todas as assembleias
dos santos” (JND) – não apenas aqueles em Corinto (1 Co 14:33-34).
Vs. 36-38 – Paulo
parece antecipar objeções às instruções que deu neste capítulo e, portanto,
apressa-se em lembrar aos Coríntios que as coisas que ensinava eram “mandamentos do Senhor”. Não eram seus
sentimentos ou crenças pessoais. Ele acrescenta que a prova da espiritualidade
de uma pessoa será vista pelo seu reconhecimento de que essas coisas eram do
Senhor.
Ele então conclui o
assunto dando um princípio governante final: “Mas faça-se tudo
decentemente e com ordem” (1 Co 14:40).
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