A legalidade do casamento e seus deveres (Cap.
7:1-9)
Vs.
1-9 – O apóstolo fala, em primeiro lugar, da legalidade do matrimônio e de seus
deveres. Ele fala da maneira legítima de Deus para evitar a tentação de
fornicação – ser casado, pelo qual os apetites naturais do corpo podem ser
satisfeitos licitamente. Ele diz: “cada
um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido” (v. 2).
Note que está escrito no singular, porque a poligamia não é o ideal de Deus.
Ele projetou o casamento no princípio para ser para um homem e uma mulher (Mc
10:6-8). Os polígamos podiam estar em comunhão à Mesa do Senhor quando foram
convertidos, mas não deveriam estar em condições de tratar dos assuntos
administrativos da assembleia (1 Tm 3:2). Esta declaração do apóstolo
desmascara a ideia católica de celibato (1 Tm 4:3). Paulo insiste que “todo” homem e mulher no Cristianismo
têm a liberdade de ser casado – mesmo aqueles que ministram a Palavra (1 Co 9:
5).
Nos versículos 3-5, ele explica algumas
das responsabilidades do casamento. Os cônjuges não devem “defraudar [privar]”
sexualmente seus corpos um do outro, porque existe um perigo real de Satanás tentá-los
em sua incontinência (falta de controle próprio) em imoralidade fora do
casamento. A única exceção é para um exercício especial de oração.
Nos versículos 6-9, Paulo tem o cuidado
de mostrar que não está ordenando aos
santos que se casem nos versículos anteriores, mas sim os aconselhando. Eles têm essa liberdade, mas alguns podem, como
Paulo, ter um “dom de Deus” de
renunciar ao casamento para servir ao Senhor sem distração. Entretanto, se
alguém não puder se “conter”, deve
se casar, pois é melhor se casar do que “abrasar-se”
com lascívia.
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