terça-feira, 10 de julho de 2018

Dois Princípios Governantes (Cap. 6:12)

Dois Princípios Governantes (Cap. 6:12)

V. 12 – O motivo encoberto nas ações do homem natural é gratificação. Tudo o que faz com seu corpo é feito para esse fim, embora o motivo possa estar oculto às vezes. Para o Cristão, isso não deveria ser assim. O apóstolo prossegue dando aos Coríntios dois grandes princípios que devem governar as ações de todo Cristão.
Ele diz: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm [são proveitosas – JND]. Essa é a primeira coisa que deve governar nossa liberdade Cristã. Tendo sido salvos e trazidos ao Senhorio de Cristo, nossa liberdade deve ser conduzida considerando se o que permitimos é espiritualmente proveitoso ou não. (Quando o apóstolo fala que “todas as coisas” são lícitas, está se referindo a todas as coisas que são moralmente corretas. O pecado, é claro, não é lícito para um Cristão em nenhum momento). O ponto para o qual Paulo está chamando atenção aqui, é que mesmo que certas coisas possam ser moralmente corretas (lícitas), elas podem não ser proveitosas para um Cristão, no que diz respeito a sua saúde e testemunho espiritual.
Então ele diz: “todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”. Esse é o segundo grande princípio que deve regular nossa liberdade. Se aquilo que permitimos tem poder sobre nós, no sentido de que é cativante e escravizador, então é algo que não deveríamos estar fazendo. Não devemos permitir nada em nossas vidas que nos domine e controle além do Senhorio de Cristo. Esses dois princípios fundamentais devem sobrevir (instruir) o curso de todas as nossas ações.
Esta longa seção sobre o uso e mau uso da liberdade Cristã começa e termina com o apóstolo citando esses mesmos dois princípios fundamentais (Cap. 6:12, 10:23), como se fossem porta livros. Eles são como suportes para sua dissertação sobre o assunto.

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