Dois Princípios Governantes (Cap. 6:12)
V. 12 – O motivo encoberto nas ações do
homem natural é gratificação. Tudo o que faz com seu corpo é feito para esse
fim, embora o motivo possa estar oculto às vezes. Para o Cristão, isso não
deveria ser assim. O apóstolo prossegue dando aos Coríntios dois grandes princípios que devem
governar as ações de todo Cristão.
Ele diz: “Todas as coisas me são
lícitas, mas nem todas as coisas
convêm [são proveitosas – JND]”. Essa é a primeira coisa que deve
governar nossa liberdade Cristã. Tendo sido salvos e trazidos ao Senhorio de
Cristo, nossa liberdade deve ser conduzida considerando se o que permitimos é
espiritualmente proveitoso ou não. (Quando o apóstolo fala que “todas as coisas” são lícitas, está se
referindo a todas as coisas que são moralmente corretas. O pecado, é claro, não
é lícito para um Cristão em nenhum momento). O ponto para o qual Paulo está
chamando atenção aqui, é que mesmo que certas coisas possam ser moralmente
corretas (lícitas), elas podem não ser proveitosas para um Cristão, no que diz
respeito a sua saúde e testemunho espiritual.
Então ele diz: “todas as coisas me são
lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”. Esse é o segundo
grande princípio que deve regular nossa liberdade. Se aquilo que permitimos tem
poder sobre nós, no sentido de que é cativante e escravizador, então é algo que
não deveríamos estar fazendo. Não devemos permitir nada em nossas vidas que nos
domine e controle além do Senhorio de Cristo. Esses dois princípios
fundamentais devem sobrevir (instruir) o curso de todas as nossas ações.
Esta longa seção sobre o uso e mau uso
da liberdade Cristã começa e termina com o apóstolo citando esses mesmos dois
princípios fundamentais (Cap. 6:12, 10:23), como se fossem porta livros. Eles
são como suportes para sua dissertação sobre o assunto.
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