quarta-feira, 11 de julho de 2018

A Ciência (Conhecimento) Deve ser Dirigida pelo Amor (Cap. 8:7-13)


A Ciência (Conhecimento) Deve ser Dirigida pelo Amor
(Cap. 8:7-13)

Vs. 7-10 – Como todos estamos em diferentes estágios de crescimento, nem todos os Cristãos têm esse conhecimento sobre os ídolos. Alguns não eram capazes de superar os preconceitos profundamente enraizados de suas antigas relações com os ídolos. Eles eram “fracos” no sentido de serem deficientes no conhecimento Cristão. Alguns convertidos do paganismo não estavam inteiramente convencidos de que os ídolos não eram entidades e de que as carnes a eles oferecidas não eram diferentes de outras carnes. Cuidado deve ser tomado para não fazer tropeçar (escandalizar) essas pessoas (v. 9). Para alguns, comer carnes oferecidas a ídolos poderia levar a uma má consciência, e abandonar uma boa consciência poderia levar uma pessoa a fazer algo que a destruiria (“perecer”), no sentido de naufragar sua vida Cristã e testemunho (v. 10). Ele, é claro, não pereceria no sentido de perder sua salvação, pois o Senhor disse que Suas ovelhas “nunca hão de perecer” (Jo 10:28).
Nos versículos 11-12, a seriedade de ofender um irmão fraco em Cristo é enfatizada. Se o Senhor amou tanto essa pessoa que estava disposto a morrer por ela, não deveríamos ter cuidado para não impedir seu progresso espiritual fazendo algo que a escandalize? Seria um “pecado contra Cristo”.
No versículo 13 ele conclui suas observações estabelecendo um princípio simples que regularia nossa liberdade em relação ao nosso irmão Cristão. Antes de usarmos nossa liberdade em uma determinada área não proibida pelas Escrituras, deveríamos considerar que efeito isso terá em nosso irmão. Se aquilo que nos permitimos puder fazer um irmão tropeçar, então devemos renunciar essa permissão. O amor faria isso. Em todos esses assuntos, o Cristão não deve usar apenas conhecimento, mas também amor.
Este princípio que Paulo trouxe diante dos Coríntios é essencial para a saúde e o bem-estar de uma assembleia local. Ele tem uma ampla aplicação para todas as coisas que têm a ver com a vida na assembleia que são de importância secundária – ou seja, coisas que não atacam para minar a Pessoa e a obra de Cristo. Se esse princípio fosse aplicado em nossos relacionamentos uns com os outros, haveria muito menos ofensas proferidas e recebidas.
O conhecimento tende a enxergar as coisas em preto e branco, sem considerar quaisquer outros fatores de qualificação. Uma pessoa que age apenas nessa linha vê as coisas como certas ou erradas. Frequentemente saem por aí corrigindo os outros na assembleia sobre pequenas questões que acham erradas, pensando que estão fazendo um serviço a Deus. Invariavelmente, deixam um rastro de ofensa atrás de si. Eles se sentem justificados em suas ações e se consideram como sendo fiéis. Infelizmente, lidar com as coisas somente na linha do conhecimento é geralmente destrutivo para uma vida feliz na assembleia. Isso não serve para a paz (Rm 14:19). O amor divino, por outro lado, considera nosso irmão “pelo qual Cristo morreu” e tem o cuidado de não o ofender nesses assuntos secundários. Isso não comprometerá princípios, mas também considera o estado e o estágio de crescimento daqueles que podem ser afetados. O amor espera por suas oportunidades e trata das coisas com o amor de Cristo.


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