quinta-feira, 12 de julho de 2018

8) FALHA EM COMPREENDER A NATUREZA E O USO DOS DONS NA ASSEMBLEIA (Caps. 12-14)


8) FALHA EM COMPREENDER A NATUREZA E O USO DOS DONS NA ASSEMBLEIA
(Caps. 12-14)

Tendo abordado as desordens relacionadas com a Ceia do Senhor onde o sacerdócio do crente é exercitado, o apóstolo agora aborda algumas desordens na esfera do dom. Como mencionado, o sacerdócio e o dom são duas esferas diferentes na assembleia. Oração, louvor e adoração são para Deus e pertencem à esfera do sacerdócio, mas o ministério da Palavra é para homens e pertence à esfera do dom. Nossos privilégios em ambas as esferas não se limitam a quando os santos são reunidos “em assembleia”. Uma pessoa deve exercer seu dom onde e quando for guiada pelo Espírito para fazê-lo, sem comprometer os princípios. Mas esse não é o assunto aqui; nesses capítulos, o apóstolo está falando sobre a natureza e o uso de dons na assembleia.
Existem algumas diferenças entre essas duas esferas na assembleia. Por exemplo, todos os irmãos deveriam ser exercitados sobre serem conduzidos publicamente pelo Espírito na esfera do sacerdócio. No entanto, quando se trata da esfera do dom na assembleia, sob condições normais, somente aqueles (irmãos) que têm um dom para ministrar a Palavra deveriam atuar na esfera do ministério. Embora todos irmãos tenham uma função pública na assembleia na esfera do sacerdócio (porque somos todos sacerdotes), nem todos têm um dom para o ministério público da Palavra. Portanto, não devemos insistir em ouvir todos os irmãos na reunião na esfera do ministério. A Escritura não sustenta a ideia de ministério da Palavra “de todos os homens”. É um mal-entendido de muitos que foram apresentados à verdade do sacerdócio de todos os crentes. Eles pensam erroneamente que, já que todo irmão deve exercer seu sacerdócio na assembleia, todo irmão deve também ministrar a Palavra publicamente na assembleia. No entanto, isso é confundir essas duas esferas.
Nos capítulos 12-14, vemos como os dons devem agir quando a Igreja está reunida em assembleia. O capítulo 12 fala da provisão de dons para a assembleia. O capítulo 14 dá o exercício de dons na assembleia. Mas entre os dois, no capítulo 13, temos um parêntese dando o motivo no exercício dos dons – que é o amor. O capítulo 12 nos dá o maquinário, o capítulo 13, o óleo, que faria com que o maquinário funcionasse suavemente, e no capítulo 14 temos o maquinário em ação produzindo edificação para todos. Isso é Cristianismo normal. É triste dizer que a ordem das coisas apresentadas nesses capítulos foi amplamente abandonada no Cristianismo moderna.

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