Descontentamento
Vs. 14-19 – O primeiro inimigo da
unidade nasce de um complexo de inferioridade. Isso é descontentamento. O apóstolo usa a figura de um corpo humano para
explicar-lhes isso. Ele mostra que nunca há momento em que “o pé” diga que, uma vez que não pode ter a função de “mão”, deixará de fazer parte do corpo.
Seria ridículo pensar que isso aconteceria no corpo humano. Mas é triste dizer
que, no corpo de Cristo, há o perigo de alguns membros se tornarem descontentes
com o lugar que têm. Muitas vezes, o descontentamento desse tipo levará uma
pessoa a buscar uma função no corpo que não lhe foi dada, talvez desejando um
lugar mais proeminente. Um exemplo pode ser um evangelista buscando o papel de mestre.
O apóstolo enfrenta
este problema, mostrando que Deus pretende que haja diversidade na unidade do corpo, dizendo: “Porque também o corpo não é um só
membro, mas muitos”. (v. 14). Em outras palavras, o corpo humano não
consiste em todos os seus membros sendo mãos ou pés; da mesma forma, os membros
do corpo de Cristo não são todos mestres ou evangelistas. Se assim fosse, a
diversidade no corpo estaria perdida.
O remédio para isso é
reconhecer a ação soberana de Deus. Ele, e não o homem, nomeou o lugar dos
membros em um corpo humano “cada um
deles como Lhe aprouve” (v. 18 – ATB). E acontece o mesmo no corpo de
Cristo. A cura para isso é entrar na presença de Deus e aprender d’Ele qual é o
nosso lugar no corpo de Cristo e nos contentar com isso. Não seremos felizes
até que aceitemos o lugar e a função que Deus nos deu. Até o momento em que
venhamos a nos submeter à soberania de Deus, provavelmente seremos um incômodo
para nossos irmãos no ministério e, assim, romperemos a unidade.
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